Estou a ler "Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação" de Walter Benjamin. Uma recolha de textos do filósofo alemão da editorial brasileira Summus (São Paulo,1984). No texto "História cultura do brinquedo", escrito em 1928, encontrei este paragrafo particularmente esclarecedor do meu interesse em relação aos brinquedos de arquitectura:
"Mas certamente jamais se chegaria à realidade ou ao conceito do brinquedo se se tentasse explicá-lo unicamente pelo espírito das crianças. Se a criança não é nenhum Robinson Crusoe, assim também as crianças não constituem nenhuma comunidade isolada, mas sim uma parte do povo e da classe de que provém. Da mesma forma seus brinquedos não dão testemunho de uma vida autónoma e especial; são, isso sim, um mudo diálogo simbólico entre ela e o povo".
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